Endoscopia Digestiva é um exame doloroso?

Grande parte dos pacientes tem essa falsa impressão sobre o exame de Endoscopia Digestiva Alta, achando que sentirá dor e mal-estar durante o exame.

Para desmistificar essa impressão, vamos esclarecer como esse exame é feito e as principais dúvidas dos pacientes.

Endoscopia Digestiva não dói. Inicialmente aplica-se um anestésico em spray na garganta, para tirar a sensibilidade e o reflexo de vômito. O exame é feito sob sedação leve, isto é, aplica-se na veia uma medicação para você relaxar (a maioria dos pacientes dorme durante o exame) e ter um efeito de amnésia curta para não se lembrar da realização do procedimento.

Se for necessário a realização de biópsias e Teste da Bactéria H. pylori, também não haverá dor. As biópsias são minúsculas e indolores.

Para que ficar sofrendo tanto tempo por medo de um exame que é rápido e não dói?

Vamos agendar sua Endoscopia Digestiva??

Sintomas muito comuns e que traz muito desconforto para o paciente. Estão presentes em vários problemas do Aparelho Digestivo, porém é muito marcante na Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE).

No Brasil, a prevalência de DRGE corresponde a uma taxa de 12% a 20% da população urbana. Isso significa que pode variar de 20 a 30 milhões de pessoas no país com a enfermidade, uma parcela bastante significativa.

Entre os principais sintomas estão a pirose (azia) e a regurgitação (refluxo). Outras manifestações, conhecidas como atípicas, que podem estar presentes são a dor torácica, faringite, tosse, asma brônquica, disfonia e pigarro.

O exame de Endoscopia Digestiva Alta é um dos principais exames para o diagnóstico correto da DRGE, Verificando a presença ou não das Hérnias de Hiato.

A dor abdominal pode ser causada por qualquer inflamação ou doença que afete qualquer um dos órgãos ou vasos sanguíneos do abdômen.

As causas da dor abdominal podem incluir:

• gastrites
• esofagites
• pancreatites
• gastroenterites
• úlceras pépticas
• câncer
• pedras na vesícula
• apendicites
• colite

São várias as causas da má digestão, mas raramente é devido a uma condição grave e subjacente. É normal que o estômago produza ácido, mas às vezes esse ácido pode irritar o revestimento do estômago, a parte superior do intestino (duodeno), o esôfago ou até mesmo a garganta ( faringites) e isso pode ser doloroso e causar sensação de queimação ou estufamento do abdome. 
A má digestão também pode ser devido a excessos alimentares, ingestão de bebidas alcoólicas e gaseificadas, além de poder ser desencadeada ou agravada por outros fatores, a exemplo do estresse e da ansiedade.

A bactéria Helicobacter pylori ou H. pylori libera amônia para conseguir sobreviver ao ambiente ácido que é o estômago. Essa substância provoca lesões na mucosa, com isso, se manifestam processos inflamatórios, úlceras e aumenta o risco de desenvolver câncer de estômago em longo prazo.

H. pylori pode ser diagnosticada , através do exame de Endoscopia Digestiva Alta, que permite visualizar todo o estômago e, se necessário, fazer biópsias, tanto para a análise anatomopatológica, quanto para o teste de urease, que determina a presença ou não desta bactéria.

Muitas vezes, depois de comer determinados alimentos ricos em carboidratos não absorvíveis como feijão, ervilha, lentilha, repolho, cebola, brócolis, couve-flor e outros, é possível sentir a barriga mais inchada e dolorida. Essa sensação costuma vir acompanhada de vontade de arrotar e também flatulência, em outras palavras, necessidade de soltar pum. 

Essa situação acontece quando o organismo não consegue digerir completamente os alimentos consumidos. Sendo assim, o bolo alimentar chega mais denso ao intestino delgado e grosso. Quando as bactérias intestinais entram em contato com esse bolo digestivo, elas fermentam esses alimentos. E os gases intestinais são resultados desse processo de fermentação.

Além da flatulência, os gases presos na barriga deixam a região inchada e dolorida ou uma sensação geral de desconforto abdominal. 

Se o trânsito intestinal está diferente é uma informação a mais para descobrir o que está acontecendo no organismo. Quando as idas ao banheiro ultrapassam a três vezes ao dia ou são menores do que três vezes por semana, com fezes duras e secas, dizemos que há alteração do hábito intestinal. Essa mudança sinaliza problemas digestórios que podem ser simples como dieta errada, até complicações mais graves como o câncer.

A constipação ou prisão de ventre é causada por fatores como estilo de vida, alimentação, medicamentos e condições de saúde que desequilibram a flora intestinal. Ela pode ser aliviada com uma mudança de hábitos, como aumentar a ingestão de água e alimentos ricos em fibras e praticar atividade física.

A diarreia pode acontecer devido a diferentes fatores, como infecção por bactérias, consumo de alimentos que irritem o aparelho digestivo, alergias e intolerâncias a certos ingredientes e medicamentos que desequilibrem a flora intestinal. É importante observar o tempo de duração da diarreia e consultar um médico para investigar a causa do problema, caso ela tenha duração maior do que três dias.

Chamamos popularmente de Colite, uma série de Doenças Inflamatórias Intestinais, como a Retocolite Ulcerativa, a Doença de Crohn a Síndrome do Intestino Irritável e outras.  Essas doenças geralmente são inflamações dos intestinos delgado e grosso, que pode levar à sintomas como dor abdominal, gases, diarreia ou prisão de ventre e presença de sangue nas fezes.

O tratamento da colite é diverso, e vai depender do tipo que você tem. 

Em geral, ele pode envolver medicamentos, suplementos alimentares, probióticos e mudanças no estilo de vida.

As hemorroidas são veias inchadas e inflamadas na região anal e podem causar vários sintomas, que incluem:

1. Coceira ou irritação ao redor do ânus.
2. Dor ou desconforto na região anal.
3. Sangramento durante as evacuações (sangue vermelho vivo no papel higiênico ou nas fezes).
4. Sensação de inchaço ou pressão na região anal.
5. Protuberâncias na região anal, que podem ser sensíveis ao toque.
6. Sensação de urgência para evacuar.

O tratamento das hemorroidas geralmente envolve mudanças na dieta e nos hábitos, além de medicamentos para aliviar os sintomas. A cirurgia é indicada em casos mais graves.

São cirurgias geralmente realizadas com anestesia local e o paciente volta para casa no mesmo dia do procedimento, ou seja, podem ser realizados sem necessidade de internação e não requerem um pós-operatório intensivo e de longa duração. Vários procedimentos podem ser executados desta maneira, no consultório ou clínica, como por exemplo:

• Retirada de Unha Encravada
• Cistos
• Lipomas
• Pequenos Tumores de Pele
• Pelos Encravados